Cotado para ser vice de Sandro Mabel (UB) na disputa à Prefeitura de Goiânia, Vilmar Rocha (PSD) concedeu entrevista ao jornalista Jairo Mendes durante o Manhã 105, nesta terça (18).
Embora fora da atuação política explícita, já que não ostenta cargo desde seu último mandato como deputado federal, Vilmar Rocha não poupou críticas sobre o que enxerga do governo federal.
Rocha classificou as críticas do presidente Lula (PT), tendo como alvo o Banco Central e seu presidente, Roberto Campos Neto, como falaciosas. Na visão do pessedista, as falas servem somente para camuflar os reais problemas financeiros que cerceiam a gestão nacional.
“Ele (Lula) quer jogar a culpa do desarranjo econômico do governo em alguém e está jogando a culpa no presidente do Banco Central. É conversa fiada. É o velho Lula de sempre. Querendo colocar a culpa nos outros. A culpa é do governo, da gastança exagerada do governo. Disso ele não fala”, afirmou Rocha, complementando ainda que, para o presidente do país, equilíbrio fiscal é “coisa da direita”.
Impacto negativo das redes sociais
O pessedista, deputado federal por cinco mandatos, também pregou pela polarização na política, argumentando que a situação favorece o debate. Entretanto, Rocha pontuou críticas quanto ao extremismo que vem surgindo dessa oposição política cada vez mais nítida e ferrenha. Alguns dos culpados, na visão do professor e advogado, são as redes sociais.
“A gente não pode formar opinião política pelo Instagram, pelo TikTok, porque é muito rápido e muito superficial. Primeiro, e em segundo lugar, as redes sociais impulsionaram o ódio e elas podem ser manipuladas através das fake news. Eu uso redes sociais. Elas têm um valor importante pois elas nos informam de muitas coisas que nós não temos conhecimento. Mas elas potencializaram, aumentaram a divulgação de políticas de ódio”, justificou.