Por qual caminho a federação PSDB/Cidadania vai percorrer em Anápolis? Em entrevista ao Manhã 105, nesta quarta (12), o presidente estadual do Cidadania e pré-candidato à Prefeitura de Anápolis, Michel Roriz, pregou o diálogo entre as partes para que a escolha seja feita da melhor forma possível.
A escolha deve ficar entre o próprio Roriz, que inclusive é o vice-presidente estadual da federação, e Hélio Lopes, presidente municipal do PSDB, que tem pontuado em pesquisas recentes, embora ainda de maneira tímida.
Aos microfones da Rádio 105.7 FM, Roriz reconheceu a importância da federação para as legendas, porém tratou de “puxar a orelha” dos parceiros de chapa, afirmando que o PSDB precisa enxergar a importância do Cidadania neste processo de reconstrução de ambos os partidos.
“Não é prenúncio de racha ou desgaste, até mesmo porque minha função, como presidente estadual do nosso diretório, é justamente pacificar nossa relação com o PSDB. Não é por Anápolis que não vamos pacificar, mas o PSDB tem de ter entendimento que nós somos um partido importante para eles, que eles precisam. Temos nomes importantes dentro da chapa proporcional em Anápolis”, argumentou.
Apoio do grupo
Muito da bronca de Roriz se deve ao fato de que, na última segunda-feira (10), foi noticiado que Raquel Antonelli (Podemos) foi procurada pelo PSDB para ser vice de Hélio Lopes. O presidente estadual do Cidadania reforçou que as situações devem ser discutidas amplamente, reiterando a existência da federação e que uma decisão “por imposição” dos tucanos não angariaria o apoio dos aliados.
“Espero que o presidente do PSDB em Anápolis tenha o entendimento de que política é feita com grupo, precisa dialogar. Não é porque o Cidadania está federado que vai ter o apoio de grupo. Ele precisa conquistar esse apoio, conquistando esse apoio ele trará um grupo forte, que conhece de política, que tem condições de ajudá-lo. Caso a gente decida que esse seja o nome viável. E vice-versa”, completou.