Uma pesquisa realizada pela plataforma de relacionamentos MeuPatrocínio revelou dados preocupantes sobre o impacto da instabilidade financeira nos relacionamentos afetivos.
O estudo, feito com 1.200 mulheres entre 21 e 34 anos, aponta que aquelas que se relacionam com homens de baixa renda apresentam níveis mais altos de estresse, enfrentam maiores dificuldades para manter cuidados com a saúde e relatam sintomas associados ao envelhecimento precoce.
O levantamento comparou o cotidiano de mulheres com parceiros que ganham até um salário mínimo com aquelas que mantêm relacionamentos com homens financeiramente estáveis
. O resultado foi claro: 93% das mulheres que namoram homens de baixa renda relataram desgaste emocional constante, dificuldade para realizar exames médicos, manter rotinas de autocuidado e lidar com o acúmulo de responsabilidades dentro do relacionamento.
Diferenças no bem-estar
Em contrapartida, 89,5% das entrevistadas com parceiros de maior poder aquisitivo disseram viver relações mais equilibradas emocionalmente, com maior tempo para si mesmas, acesso à saúde preventiva e menos exposição ao estresse.
Segundo a equipe do MeuPatrocínio, o acúmulo de pressões — especialmente quando a mulher assume também o papel de provedora — pode gerar o que especialistas chamam de “envelhecimento silencioso”, caracterizado por insônia, alterações hormonais, cansaço crônico e impacto direto na aparência e saúde mental.
Discussão social
A pesquisa não tem caráter acadêmico, mas chama atenção para um tema que vai além da renda: a sobrecarga emocional e estrutural enfrentada por muitas mulheres em relações desequilibradas.
O estudo reacende debates sobre divisão de responsabilidades, autovalorização feminina e o impacto que relações desequilibradas podem ter sobre a saúde física e emocional das mulheres.
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