A jovem argentina Viviana Beatriz Villalba, de 22 anos, morreu após ser atropelada na madrugada do último domingo (8) na RS-344, entre os municípios de Santo Ângelo e Giruá, no Rio Grande do Sul.
O corpo da vítima foi arrastado por cerca de três quilômetros preso ao veículo, até que a passageira notou uma perna pendurada no vidro traseiro, já na chegada à casa do motorista.
Viviana era natural de Dos de Mayo, na província de Misiones, Argentina, e estava há apenas duas semanas no Brasil. Segundo a polícia, ela trabalhava em uma casa noturna localizada às margens da rodovia. No momento do acidente, a jovem estava seminua, vestindo apenas uma blusa e meias.
O motorista relatou à Polícia Civil que acreditava ter atropelado um animal. Com medo, devido ao horário e à neblina, ele optou por não parar.
Câmeras de segurança registraram o carro passando três vezes pela mesma rua com o corpo da vítima preso sobre o teto do veículo.
O condutor acionou a Brigada Militar e se apresentou à delegacia, onde se recusou a realizar o teste do bafômetro. A vítima morreu na hora do impacto, de acordo com a perícia.
O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e segue sob investigação.
Viviana completava 22 anos no mesmo dia em que perdeu a vida. Ela deixa uma filha de quatro anos. O corpo foi reconhecido por familiares que vieram da Argentina.
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