João Paulo Ferreira Castro, 26 anos, médico residente em ginecologia, foi indiciado por importunação sexual contra cinco estudantes de medicina. A defesa do homem aguarda a audiência de instrução para esclarecer que não ocorreram os crimes alegados pelas vítimas.
O médico havia sido preso em 20 de junho preventivamente após a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Anápolis acolher as denúncias. Segundo a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), João Paulo passou uma semana no Presídio de Anápolis, sendo solto posteriormente.
Segundo a delegada Isabella Joy, os crimes ocorreram entre setembro de 2023 e março deste ano, na faculdade em que ele fazia especialização em ginecologia. Havia a possibilidade de ter outras possíveis 50 vítimas do médico. “Eram conversas indecorosas, atos libidinosos, passar a mão em locais inapropriados, que constituem importunação sexual”, disse à TV Anhanguera.
O Conselho Regional de Medicina (Cremego) informou na época que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos, recebidas ou das quais tomamos conhecimento, são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.”
Já a Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica), por meio de nota, afirmou que João Paulo é médico residente na universidade e que, desde que tomou conhecimento dos referidos acontecimentos, adotou “todas as medidas administrativas pertinentes”. Além disso, informou que se colocou à disposição das autoridades competentes para fornecer quaisquer esclarecimentos.