Em entrevista ao Manhã 105, nesta terça-feira (9), o presidente municipal do MDB, Pedro Paulo Canedo, afirmou que o momento do jogo político é de especulações. Porém, o filho de Pedro Canedo foi categórico em reiterar que a sigla, na cidade, caminhará com o pré-candidato Márcio Corrêa (PL). “Toda a força emedebista anapolina e do estado está no projeto de levar Corrêa a ser o nosso candidato e se, Deus quiser, o prefeito de Anápolis.”
Uma reunião ocorrida na tarde de segunda, dia 8, corrobora com o ponto de vista de Canedo. Por meio das redes sociais, Márcio publicou imagem da reunião com Daniel Vilela e Amilton Filho, dois dos principais nomes do MDB em Goiás.
Com relação ao União Brasil, Canedo deixou as portas abertas, caso a legenda retire a pré-candidatura própria em Anápolis. No entanto, o presidente municipal do MDB ressaltou que existe uma única solicitação feita a Ronaldo Caiado, que comanda o UB em Goiás e também é primo do emedebista, para acontecer a aliança.
“Ele (Caiado) me disse que tem as situações políticas, as conjunturas políticas e que ia tomar uma decisão. E que, caso não pudesse caminhar conosco, me desejou sorte, sucesso. Caso não dê certo, pode ter certeza que se o senhor quiser caminhar conosco será um prazer muito grande. O União Brasil está com a gente, desde que não haja nenhum vínculo com Roberto Naves e a atual gestão. Isso foi o que deixei bem claro”, disse, citando conversa tida com o governador na última semana.
Direita
Vice-presidente do União Brasil em Goiás, Delegado Waldir foi outro cacique político que emitiu opinião sobre as especulações que cerceiam a sigla neste período. Mais uma vez, o atual presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) defendeu que a direita se una em prol de um único nome: aquele que estiver liderando as pesquisas.
“Em Anápolis é um caso que temos dois ou três candidatos de direita contra um candidato de esquerda. Então, não podemos facilitar o serviço adversário. Onde a direita divide, a esquerda ganha. (…) A gente entende e pede àqueles que tem a possibilidade de decidir, que tenham a sensibilidade para os números. Os números raramente erram, as estatísticas raramente erram e a vontade do povo raramente erra”, completou ao falar com a Rádio 105,7 FM.