Na quarta (17), duas pesquisas eleitorais de Anápolis trouxeram o panorama deste período: a polarização. Antônio Gomide (PT) lidera nos levantamentos, embora sem aumentos expressivos em seus números. Por outro lado, Márcio Corrêa se consolidou como adversário do petista e subiu consideravelmente nas intenções de voto.
Os levantamentos realizados por Instituto Voga e Paraná Pesquisas apontam que o bolsonarista obteve crescimento de dois dígitos nas pesquisas estimuladas. Todos os questionários citados já haviam realizado outras rodadas do cenário político majoritário em Anápolis nos últimos meses.
A pesquisa do Voga mostrou Márcio Corrêa praticamente dobrou suas intenções de voto, saltando de 14,5% em maio, para 28,13%. Já no outro levantamento, o crescimento do bolsonarista foi ainda maior: pontuou 32,9% ante 13,4% na primeira rodada da Paraná Pesquisas, em fevereiro.
José de Lima (PMB), Eerizania Freitas (UB), Hélio Lopes (PSDB), Kim Abrahão (PSD) e Lisieux Borges (PSB) não ultrapassaram a faixa de 5% nos levantamentos realizados.
De olho no retrovisor
O pré-candidato do PT, Antônio Gomide, apareceu no topo das intenções de voto em ambas pesquisas, porém sem angariar um crescimento considerável. Devido à alta rejeição do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores em geral na cidade, há quem acredite que o ex-prefeito tenha atingido seu teto eleitoral.
Gomide pontuou 43% na rodada mais recente do Instituto Voga, um crescimento dentro da margem de erro se comparado com a pesquisa anterior, a qual anotou 41,13%. Ademais, os resultados do petista na Paraná Pesquisas corroboram com o cenário de estagnação: passou de 43,5% para 44,8%.
A possibilidade do pleito municipal encerrar no primeiro turno diminui conforme a polarização se acentua. Um cenário semelhante ao das eleições para presidente, em 2022, parece ser o provável para Anápolis.