O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10) e declarou que foi contra os bloqueios promovidos por caminhoneiros após as eleições de 2022.
Bolsonaro afirmou ainda que não incentivou uma tentativa de golpe de Estado e que os militares jamais apoiariam uma ruptura institucional.
Segundo ele, os acampamentos montados por apoiadores em frente a quartéis do Exército que pediam intervenção militar para impedir a posse do presidente Lula (PT) — foram ações de “malucos” que não tinham o respaldo das Forças Armadas.
Durante o depoimento, Bolsonaro também tentou afastar a responsabilidade pelos atos que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Ele destacou que atuou na época para “desmobilizar os caminhoneiros” e que não torceu “para o pior”.
“Agi dessa maneira. Se eu tivesse torcido para o pior, não teria desmobilizado os caminhoneiros lá atrás”, declarou.
Ao ser questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ex-presidente reforçou que sua atuação buscou evitar que seus apoiadores cometessem “absurdos”.
As falas de Bolsonaro foram dadas no contexto da investigação que apura a suposta tentativa de golpe envolvendo autoridades civis e militares após sua derrota nas eleições presidenciais.
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