Um dos postulantes à Prefeitura de Anápolis, o pré-candidato e deputado estadual Antônio Gomide (PT) participou do Manhã 105, nesta terça (18). Entre os temas abordados pelo petista, destaque para ‘alfinetada’ na atual gestão por conta de uma obra em específico: a da Câmara Municipal, que ganhou outra finalidade e caminha para ser o novo Centro Administrativo da cidade.
Perguntando sobre a grande quantidade de obras em andamento e a tendência delas serem concluídas na próxima gestão, Gomide argumentou que, caso sagre-se vencedor nas urnas em outubro, não fará uso político em relação aos investimentos do antecessor, cutucando a gestão encabeçada pelo prefeito Roberto Naves (Republicanos).
“Nós não vamos repetir aquilo que fizeram com a Câmara Municipal. Pegar obras da administração anterior e ficar usando isso politicamente. Nós não vamos fazer isso, pode ter certeza que nós queremos que a obra, aquilo que é do público, aquilo que é melhor para a população, quanto mais rápido entregar a obra, melhor para a população. E, obviamente, pensar a cidade dentro de um planejamento que estamos pensando em nosso plano de governo”, frisou Antônio Gomide.
Vale ressaltar que a construção do prédio na Praça do Ancião, que era para ser a nova casa do Legislativo Municipal, caminha para tornar-se o Centro Administrativo de Anápolis, praticamente uma década após o início das obras, ainda na gestão do PT. Por erros de estrutura, a obra, que custou cerca de R$ 17 milhões, acabou sendo paralisada e ganhando destaque negativo nacionalmente.
Pesquisas
A última pesquisa do cenário eleitoral em Anápolis, veiculada pelo Mais Goiás, mostrou uma reviravolta na liderança nas intenções de voto, com Márcio Corrêa (PL) figurando na ponta com 39,79% contra 30,95% do petista. Nos levantamentos anteriores, Gomide era quem aparecia na liderança.
Para o petista, a pesquisa caracteriza momentos conforme o período político caminha e se afunila. Sobre a reviravolta que o Goiás Pesquisas/Mais Goiás apresentou, Gomide disse que o momento é de “tranquilidade”, ressaltando que os levantamentos servem como “termômetros”, mas não são os únicos medidores da corrida eleitoral.
“Encarar a pesquisa de uma forma como um termômetro daquilo que nós podemos melhorar na pré-campanha e também, obviamente, a gente ter esse acompanhamento na rua que é o mais importante. É o termômetro da rua, a vontade da população, aquilo que a população realmente está falando é que eu acho que define aquilo que nós estamos, se estamos no rumo certo ou não na nossa pré-campanha. Então eu fico com tranquilidade, tanto quanto estou à frente ou atrás. Já ganhei eleição, já perdi eleição, mas nossa postura sempre é a postura de entender que a pesquisa é apenas uma forma de poder medir, naquele momento, o que está acontecendo”, completou.