Os pingos nos is foram colocados, pelo menos por enquanto, na situação que circunda o PSD em Anápolis. Em entrevista ao Manhã 105, da Rádio 105.7 FM, o senador e presidente estadual da legenda, Vanderlan Cardoso, trouxe esclarecimentos sobre o momento da sigla e o que esperar até as convenções partidárias.
O senador revelou ter ficado surpreso e classificou como “deselegante com o partido” a declaração de seu 2º suplente e pré-candidato à Prefeitura de Anápolis, Jader Melo, que manifestou apoio a Antônio Gomide (PT). “O PSD não vai ficar sendo pressionado até mesmo por ‘fogo amigo’ para decidir apoiar esse ou aquele candidato”, advertiu. “Eu não quero que os pré-candidatos que estão no partido passem o que eu passei aqui em Goiânia, quando alguns membros do partido, sem vontade nenhuma, colocaram o nome simplesmente para poder prejudicar a pré-candidatura posta.”
Rechaçando a possibilidade da legenda acompanhar o projeto petista, Vanderlan enfatizou que as decisões do partido na cidade são tomadas pelo presidente municipal da legenda, Joaquim Liminha. Além disso, o senador da República afirmou que somente em julho sairá a definição da pré-candidatura e que, depois da fala de Jader, parece ter perdido um dos concorrentes.
“Eu não vou interferir em Anápolis, colocar candidaturas goela abaixo, tomar o rumo do partido em Anápolis de forma alguma. Vou ouvir a todos. O PSD em Anápolis tem critérios para definir candidaturas e isso vai ser definido com diálogo. (…) Hoje, se realmente Jader saiu para apoiar outra pré-candidatura, nós temos dois pré-candidatos”, disse, limitando a disputa municipal entre os nomes de Karim Abrahão e João Gomes.
Elogios
Por fim, Vanderlan Cardoso elogiou o trabalho do ex-secretário de Esportes e do ex-prefeito municipal em busca de apoio, “ao invés de ficarem entrando em polêmicas”. Para o senador, se a legenda quiser continuar crescendo na cidade, a candidatura própria torna-se mais que necessária.
“Um partido que tem uma boa chapa de vereadores, que tem candidatos com perfis como Kim Abrahão e João Gomes. Então, nós temos que dar sequência nisso. Não tem que sair que vai apoiar esse ou aquele, ou se o PSD vai ceder a pressões e ficar definindo por datas. Pelo amor de Deus, isso não existe”, finalizou.