O pré-candidato a prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), apresentou propostas para a saúde pública do município em entrevista à Rádio 105.7 FM nesta segunda-feira (10), durante o programa Manhã 105, desta segunda (10). A área é apontada como prioritária entre as medidas que estão sendo elaboradas no plano de governo do suplente de deputado federal.
Na visão de Márcio, o município precisa de um centro de saúde voltado para o atendimento de casos de média complexidade. A ideia é implantar um Hospital Geral de Anápolis, com serviço de pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia e oftalmologia, além de outras áreas.
Corrêa ainda reforçou a necessidade de se tomar medidas urgentes para esvaziar a fila de espera em que, segundo ele, os anapolinos têm aguardado prazos excessivamente longos sem conseguir realizar determinados exames. Para solucionar a situação, Corrêa propôs a execução de mutirões para acelerar esses atendimentos.
“Temos de atuar de forma rápida e urgente em relação à saúde do cidadão. Precisamos de mutirões para atender essa demanda. Hoje temos quase 30 mil pacientes na fila de espera por exames. Precisamos de mutirões também nas cirurgias eletivas. Não tenho dúvidas de que a saúde é uma prioridade”, frisou Márcio Corrêa.
Novos polos de indústrias
A criação de novos polos industriais também foi abordada pelo pré-candidato, que observou a importância de ações para captar novas empresas e melhorar o ambiente de negócios na cidade. “Qual que é o atrativo da pessoa vir para Anápolis? Precisamos, sim, de uma política de atração, de incentivo”, indagou, sem deixar de mencionar a demasiada burocracia para se abrir novos empreendimentos em Anápolis.
Ainda durante o tema, Márcio tratou sobre a situação do Polo Industrial e Tecnológico de Anápolis (Politec), construído em uma área de preservação e abastecimento próxima ao Ribeirão Piancó e que vem sendo alvo de críticas de ambientalistas.
O suplente de deputado federal argumentou que o próprio poder público “tem de dar exemplo” neste tipo de situação, citando os vários alvarás e licenças necessários para se abrir um empreendimento, do ponto de vista da iniciativa privada.
“O setor público passa a carroça por cima dos bois, lançou a Politec sem cumprir todas essas fases. Se a iniciativa privada divulgar o empreendimento sem cumprir todas essas fases é crime, e vai pagar por isso. Por isso, temos de dar exemplo no setor público. Temos áreas disponíveis, ali mesmo próximas ao Daia, e outras regiões. O que precisa é vontade política, conhecer o processo e ver onde o poder público não atrapalha no sentido de gerar emprego, gerar oportunidades, mas principalmente, de estimular a cidade na atração de empresas”, disse.
Percolação e drenagem urbana
Durante os períodos de chuva, anualmente, uma quantidade considerável dos anapolinos acaba atingida por enchentes e alagamentos, isso sem contar os danos que as determinadas situações acarretam.
A chave para minimizar tal problema, segundo Corrêa, consiste na técnica de percolação. Dentro da geologia, a técnica permite “devolver” a água para o solo, diminuindo seu acúmulo em áreas urbanas.
“Além da gente evitar a força e quantidade de água nas regiões de vale, a gente também consegue reabastecer nosso reservatório natural, que é o lençol freático. Eu falo da gente poder prevenir o que tem acontecido todos os anos, com alagamentos, enchentes e erosões, com a política da percolação”, completou Márcio Corrêa.