O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, na Casa Santa Marta, sua residência oficial no Vaticano.
O anúncio foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano, por volta das 7h35 no horário local (2h35 no horário de Brasília).
Nascido Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, na Argentina, o Papa foi o primeiro latino-americano e também o primeiro jesuíta a ocupar o posto mais alto da Igreja Católica.
Eleito em 2013 após a renúncia do Papa Bento XVI, Francisco marcou seu pontificado por ações voltadas à justiça social, à reforma interna da Igreja e à defesa dos mais pobres.
Entre os principais marcos de seu papado estão a publicação das encíclicas “Laudato si’”, sobre questões ambientais, e “Fratelli tutti”, que trata da fraternidade universal.
Conhecido por sua postura acessível e humilde, Francisco transformou a maneira como o Vaticano se relaciona com o mundo moderno.
Nos últimos meses, sua saúde vinha se deteriorando, principalmente após uma pneumonia bilateral que o levou a uma internação prolongada de 38 dias no Hospital Gemelli, em Roma.
Mesmo após receber alta em março, o quadro clínico permaneceu frágil. Sua última aparição pública foi durante a missa de Páscoa, na qual apareceu visivelmente debilitado.
Com sua morte, inicia-se o período conhecido como “Sé Vacante”, durante o qual o Colégio de Cardeais será convocado para eleger um novo Papa.
O funeral acontecerá na Basílica de São Pedro, seguindo um modelo simplificado determinado pelo próprio Francisco em 2024, priorizando a espiritualidade em vez da pompa tradicional.
O mundo se despede de um pontífice que ficará marcado por sua coragem em propor mudanças e aproximar a Igreja das periferias, dos pobres e dos excluídos.
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