A partir de 1º de abril, os preços dos medicamentos no Brasil poderão sofrer um reajuste de até 5,06%. A medida foi autorizada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) e tem como base a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O percentual estabelecido pela Cmed funciona como um teto. Isso significa que as indústrias farmacêuticas podem aplicar aumentos menores ou até mesmo manter os valores atuais.
O impacto no bolso do consumidor, portanto, pode variar conforme o tipo de medicamento e a política de preços de cada estabelecimento.
De acordo com especialistas do setor, é importante que os consumidores fiquem atentos às variações e façam pesquisas em diferentes farmácias. Também é recomendado aproveitar promoções e considerar a substituição por medicamentos genéricos ou similares, que geralmente apresentam preços mais acessíveis.
Farmacêuticos destacam que, embora o reajuste esteja dentro do previsto legalmente, os efeitos podem ser sentidos principalmente por quem utiliza remédios de uso contínuo.
A alternativa, em muitos casos, é buscar por programas de fidelidade oferecidos por farmácias ou subsídios disponibilizados por laboratórios para determinados tratamentos.
A Cmed, vinculada à Anvisa, é responsável por regular os preços dos medicamentos comercializados no país. A decisão sobre o reajuste anual leva em conta fatores como variação de custos, concorrência de mercado e inflação.
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