Entrando no mês de início das convenções partidárias, as reviravoltas e decisões no campo político se intensificam. Conforme a música toca, muitos especulam uma aliança maior da direita em Anápolis para se adequarem a dança. Seria especulação ou uma possibilidade real uma união entre o PL, de Márcio Corrêa, e o União Brasil, de Eerizânia Freitas?
Corrêa não esquivou do assunto em entrevista à Rádio 105.7 FM, mas disse desconhecer qualquer conversa entre sua base e o governador Ronaldo Caiado, figura máxima do União Brasil em Goiás.
“Não tem nenhuma conversa com o governador sobre definição, sobre articulação. E também sobre sua influência na escolha do vice, até porque, em Anápolis, seu partido está ligado a um outro projeto, um projeto que somos antagonistas”, disse.
Invariavelmente, Corrêa classificou que um possível apoio de Caiado seria “muito importante”, ressaltando a taxa de aprovação altíssima do gestor. O governador acumula a melhor avaliação dentre os chefes dos Executivos estaduais em todo o país.
Vale ponderar que o governador de Goiás planeja alçar voo e buscar a Presidência do Brasil em 2026 com apoio do ex-presidente Bolsonaro (PL). E, tendo em vista esse cenário, que a possibilidade de união entre as siglas ganha força, com Corrêa liderando a direita nas pesquisas e ainda na busca de um nome para ocupar a vice em sua chapa.
“Nosso foco será agora para esta definição, mas fazer isso com muita prudência, com muita responsabilidade. Precisamos de uma pessoa ao lado que possa ter capacidade de trabalho, tempo e disposição, compreendendo os desafios que temos aqui na cidade”, completou Márcio Corrêa.