Uma declaração do prefeito Roberto Naves (Republicanos), dada na última terça (25), não surpreendeu o corpo político municipal. Por meio das palavras, o gestor buscou se isentar do lançamento de Eerizânia Freitas (UB) como pré-candidata à Prefeitura de Anápolis.
Naves comentou que seu foco, nestes últimos meses de mandato, é a administração municipal. Com relação à pré-candidata, extremamente presente durante a gestão, o prefeito jogou a “batata quente” para as mãos do governador Ronaldo Caiado (UB).
Os comentários de Naves repercutiram no Manhã 105 de quinta, dia 27, em entrevista de Pedro Paulo Canedo, presidente municipal do MDB. O convidado criticou a postura do gestor de Anápolis ao delegar a função de articulador político para o governador em relação a Freitas, pré-candidata escolhida a dedo pelo prefeito.
“É descarado demais. A gente sabe que ele é um jogador de pôquer que blefa muito. Mas, assim, colocar isso nas costas do governador, eu não consigo entender esse vínculo (…). Prefeito, não coloque nas costas do governador uma responsabilidade que é sua, que não conseguiu fazer um sucessor, que a sua gestão é incapaz de fazer um sucessor”, comentou.
Canedo ainda trouxe uma história complementar à escolha de Eerizânia Freitas. Ele trata que, após a filiação de Corrêa ao PL, o grupo encabeçado por Roberto Naves foi de encontro ao governador com vários nomes, até então desconhecidos de Caiado, em busca de se encontrar um pré-candidato viável. A escolha, até então, não tem colhido louros.